Depressão não é preguiça!

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, mais de 350 milhões de pessoas sofrem de depressão em todo o mundo. Mas vale apontar que apenas 50% desses pacientes, em média, recebem o tratamento adequado.

A questão é que esse problema ainda tem uma carga muito intensa sobre a forma como é percebido pelo senso comum. As pessoas que não conhecem a fundo os obstáculos desse cenário adverso encarem-no como sendo de menor gravidade — minimizando o sofrimento de quem passa, diariamente, por aqueles sintomas.

Inclusive, muitas vezes a depressão é considerada um tipo de preguiça ou algo parecido, o que evidencia uma das associações mais incorretas ao caso. A seguir, entenda um pouco mais sobre o assunto e veja a importância de encarar essa questão do jeito certo:

Por que a depressão não pode ser considerada preguiça?

É muito comum que, devido a seus sintomas, a depressão seja considerada um problema de menor importância por quem está de fora da situação.

A falta de vontade em realizar tarefas, a apatia e o desinteresse pelas coisas que, antes, chamavam a atenção são sinais comuns entre os depressivos. Ao mesmo tempo, eles são interpretados da forma equivocada e são analisados como indicativos de preguiça por parte de quem tem essa condição.

O fato é que a circunstância diz respeito a um desequilíbrio importante no funcionamento de neurotransmissores. Basicamente, o cérebro não recebe os elementos necessários a fim de que haja a sensação de bem-estar e felicidade.

O quadro, portanto, não corresponde à preguiça ou falta de interesse de maneira voluntária. É uma doença e precisa ser encarada como tal, porque somente assim é possível lidar com todos os efeitos negativos que ela traz.

Quais os impactos de considerar a doença como sendo preguiça?

Quando um problema tão sério quanto a depressão é enfrentado como sendo meramente preguiça, indolência ou ociosidade, cria-se um estigma ao redor daquele estado ruim. Quem é acometido pela questão é encarado como alguém desinteressado e preguiçoso; quando, na verdade, trata-se de uma pessoa que precisa de ajuda.

A percepção distorcida a respeito da doença também pode acentuar os sintomas do quadro. Uma pessoa depressiva que é encarada desta forma incorreta pode ter ainda mais forte o sentimento de desesperança, vazio e solidão. Dependendo da gravidade do seu quadro, isso pode empurrá-la a ter pensamentos suicidas ainda mais intensos e frequentes.

Um indivíduo com tal conjunto de problemas, mas que não absorve a situação como sendo uma questão de saúde, fica mais tempo suscetível a ele. Não apenas os sintomas podem se fortalecer, mas a qualidade de vida se deteriora grandemente com o tempo.

Então, como lidar com o problema?

A melhor maneira de lidar com o quadro é buscando ajuda especializada no assunto. Ter uma equipe de profissionais especialistas em tratar de questões ligadas à neurociência é fundamental para o diagnóstico adequado da depressão.

A partir daí, deve ser iniciado um tratamento, que varia de acordo com cada pessoa e grupo de sintomas. Em alguns casos, a terapia será suficiente, enquanto em outros é necessário realizar a administração de medicamentos.

Mais uma possibilidade é a estimulação magnética transcraniana. Feita de maneira indolor e segura, a técnica garante que o cérebro seja estimulado nas áreas adequadas, de modo a tratar de maneira mais eficaz o quadro depressivo.

Seja como for, é indispensável buscar ajuda especializada, a fim de lidar com o problema da melhor maneira possível.

depressão trata-se de uma doença que merece atenção, como a condição importante que se evidencia. Não há nada que ver com preguiça ou algo semelhante. É indispensável que todos reconheçam a necessidade de buscar ajuda diante daquele quadro.

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