Tratamento Depressão

O que é Depressão

Quem nunca sentiu tristeza? Um desânimo ou falta de motivação? Às vezes um aperto no peito, uma vontade de ficar sozinho ou chorar.

Todos nós nos sentimos tristes as vezes, em momentos de perdas, frustrações ou, às vezes, sem motivo aparente. Sentir tristeza não é sinônimo de depressão! Mas se o humor diminuído e o desânimo se tornarem persistentes ao longo de vários dias, podemos estar diante de um quadro diferente.

Depressão é uma doença médica é bastante estudada que afeta não somente nosso humor, mas também vários sistemas biológicos do nosso corpo, como o nível de energia, o ritmo de sono e apetite, a maneira como raciocinamos e tomamos decisões e, até, nossa própria capacidade de sentirmos prazer com as coisas importantes de nossas vidas.

Não é frescura, falta de força de vontade e, na maioria das vezes, a pessoa deprimida não consegue sair dessa situação sem ajuda.

É uma doença muito debilitante que afeta a nossa capacidade de trabalhar e lidar com os desafios do dia-a-dia. Trata-se da segunda maior causa de perda de capacidade para o trabalho, ficando atrás somente das doenças cardíacas.

Cerca de 15 a 20% da populaçáo mundial pode ser apresentar esse quadro em alguma época de suas vidas. Só no Brasil, são mais de 38 milhões de pessoas atingidas.

Vamos mostrar como a depressão altera nosso cérebro, como é feito o diagnóstico e tratamento. No final, colocamos uma lista de alimentos que podem auxiliar a melhorar nosso humor e colaborar com o tratamento médico para o quadro depressivo.

Neurociência da Depressão
O conhecimento atual de neurociência e psiquiatria classifica a depressão como uma doença do cérebro. Isso não quer dizer que a causa do sofrimento está somente nas conexões cerebrais, mas que quando alguém está sofrendo com um quadro depressivo, seu cérebro está funcionando de forma alterada.

Os exames de imagem cerebral, como a ressonância magnética já evidenciaram que os cérebros dos pacientes que sofrem de depressão são fisicamente diferentes dos indivíduos não-deprimidos. Mas a principal diferença encontrada não é somente na estrutura do cérebro e, sim, nas funções das diversas regiões.

 

 

Não é frescura

Cuide da depressão

Para quem é indicado?

O quadro depressivo pode acometer indivíduos de qualquer idade, sendo que a faixa etária de 20 a 50 anos é a mais comum. Não existe uma causa única para depressão. Normalmente, observamos uma somatória de fatores: predisposição biológica, genética para a depressão; história de vida com perdas, traumas e privações e fatores estressores atuais, como ambiente de trabalho, cobranças, separações, mudanças intensas de rotina de vida, entre outros. Critérios para Episódio Depressivo, segundo a Classificação Internacional das Doenças da Organização Mundial da Saúde.

  • Humor deprimido
  • Perda de interesse
  • Fatigabilidade
  • Redução da concentração e da atenção
  • Diminuição da autoestima e da autoconfiança
  • Ideias de culpa e inutilidade
  • Visões desoladas e pessimistas do futuro
  • Perturbação do sono
  • Diminuição do apetite

Como funciona?

1

Consulta com o paciente e avaliação da sua história e dos sintomas

Consulta com o paciente e avaliação da sua história e dos sintomas é a principal ferramenta. Um médico experiente sabe realizar as perguntas e obter as informações necessárias, assim como avaliar precisamente os sintomas que a pessoa conta e, também, os que ela demonstra na consulta.

2

Histórico Familiar

Avaliação de histórico familiar, fatores de risco e fatores perpetuantes do quadro: Realizada com o paciente e, em alguns casos, com os familiares.

3

Avaliação de outras doenças e quadros que podem co-existir

Avaliação de outras doenças e quadros que podem co-existir: Normalmente são solicitados exames de sangue e de neuroimagem para avaliar se existem alterações que podem contribuir para a diminuição do humor. Alguns exemplos são: alteração em hormônios da tireoide, anemia, diminuição de dosagem de ácido fólico e vitamina B12, entre outros.

4

Avaliação dos tratamentos prévios

Avaliação dos tratamentos prévios e dos efeitos colaterais

5

Planejamento individualizado do tratamento

Essas etapas são importantes e todas devem ser levadas em consideração. Elas costumam ser realizadas em uma consulta ou, em alguns casos, em 2 consultas. Esse é o motivo pelo qual as consultas psiquiátricas tendem a ser mais longas que de outras especialidades médicas.

Plano de tratamento

Medicações antidepressivas: ao contrário do que se pensa, essas medicações não causam dependência e devem ser prescritas nas menores doses e pelo menor tempo possível, desde que sejam eficazes e sempre sob supervisão médica. Toda medicação pode produzir algum efeito colateral. Por isso o médico deve escolher medicações eficientes com menor número de efeitos colaterais, que tendem a ser leves e passageiros com os antidepressivos mais modernos.

Estimulação Magnética Transcraniana: a Estimulação Magnética ( EMT ou TMS) é um método de neuroestimulação aprovado pela ANVISA e pelo Conselho Federal de Medicina ( CFM) para o tratamento da depressão. Ela possui a mesma eficácia que as medicações antidepressivas, sendo que seus efeitos tendem a ser mais rápidos, com maior benefício de memória e concentração e com praticamente nenhum efeito colateral.

Mindfulness ou "Atenção Plena": essa é uma técnica de "re-aprendizado" cognitivo que vem sendo muito estudada ultimamente, sendo utilizada por executivos do Google e por Congressistas Norte-Americanos. Esse treinamento consiste em uma forma específica de atenção plena – concentração no momento atual, intencional, e sem julgamento. Diversas pesquisas científicas nos últimos anos vem demonstrando que essa técnica modifica conexões cerebrais e pode apresentar a mesma eficácia dos antidepressivos no tratamento da depressão.

Psicoterapia: existem vários tipos e modalidades de psicoterapia. Todas as técnicas podem servir como adjuvante aos outros tratamentos e auxiliam o indivíduo a desenvolver novas habilidades para se manter bem após recuperação do quadro depressivo.

Atividade Física: é de conhecimento geral que praticar atividade física gera bem estar físico e psíquico para todos. Algumas modalidades específicas de treinamento físico podem auxiliar em modular o humor, melhorar memória e concentração, além de manter o indivíduo com boa qualidade de vida a longo prazo.

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