A busca de orientação sobre o TOC
O primeiro passo consiste em buscar a ajuda de um psiquiatra. Ter manias e hábitos não é o bastante para caracterizar essa condição, sendo fundamental um diagnóstico especializado.
Por meio da realização do exame psíquico e se necessário de alguns outros testes o profissional vai conseguir determinar se você tem ou não essa doença crônica.
Uma vez que ela seja identificada corretamente, esse é o primeiro passo para lidar com essa questão.
A seleção do tratamento mais adequado
Na sequência, é necessário que o psiquiatra avalie o tratamento mais recomendado. Isso é importante porque cada pessoa possui um grau diferente de TOC, assim como necessidades específicas em relação ao que oferece melhores resultados.
Dentre as possibilidades, estão:
Psicoterapia
A realização de sessões de terapia com técnicas específicas pode garantir que o paciente encare um alívio nos sintomas. Eventualmente, a realização contínua de psicoterapia pode garantir que o paciente mantenha o transtorno sob controle.
Medicação
Também é bastante comum a administração de medicamentos para lidar com essa condição. Eles aliviam os sintomas, podendo eliminá-los enquanto houver a continuidade do tratamento. É bastante associado à realização de psicoterapia para lidar com a questão.
Estimulação Magnética Transcraniana
A Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva é outra possibilidade, com evidências científicas de eficácia em casos de Transtorno Obsessivo Compulsivo. Ela tem como principal objetivo reequilibrar o funcionamento de áreas do cérebro, oferecendo uma solução contínua para o quadro.
É uma possibilidade recente e muito vantajosa, principalmente pelo fato de praticamente não ter efeitos colaterais, o que pode ser especialmente vantajoso para alguns pacientes que não toleram antidepressivos em altas doses.
O acompanhamento médico psiquiátrico
Independentemente do tratamento escolhido é fundamental que haja um acompanhamento constante por parte dos profissionais de saúde. Como cada paciente reage de uma maneira, é indispensável que a evolução seja observada de perto.
Esse acompanhamento também é importante para garantir que o paciente não tenha sintomas recorrentes, o que normalmente acontece com a interrupção do tratamento sem indicação.
Para lidar bem com o TOC é necessário passar, em primeiro lugar, por um diagnóstico adequado. Na sequência, a seleção adequada do tratamento faz toda a diferença, assim como o acompanhamento consistente. Dessa forma, é possível conviver com essa condição com mais qualidade de vida.
Não deixe esse transtorno consumir a sua vida. Marque uma avaliação e comece a tratar da sua saúde o quanto antes!