De acordo com dados oficiais, entre 4 a 6 milhões de brasileiros sofrem com a síndrome do pânico. Tal condição pode se tornar incapacitante para muitos pacientes, gerando barreiras sociais, profissionais e para os relacionamentos.
Ao mesmo tempo, muita gente não procura o tratamento adequado porque nem sequer se reconhece diante dessa questão, ou seja, muitos sequer têm crítica do problema. Sem tratamento a doença tende a se tornar crônica e os efeitos são cada vez mais intensos.
Veja nesse post como identificar esse problema e compreenda quais são os sintomas e sinais comuns da síndrome do pânico:
Fique atento aos efeitos físicos e psicológicos
Os sintomas da síndrome do pânico são tanto físicos quanto psicológicos e em conjunto caracterizam tal quadro clínico.
Quanto aos sinais físicos, é muito comum sofrer com um aumento do ritmo cardíaco e respiratório. Além da taquicardia, o paciente pode começar a respirar muito rapidamente ou, então, sentir uma dificuldade súbita de inspirar e expirar o ar disponível.
Tremores, sudorese intensa e formigamento, principalmente nas extremidades, também podem ocorrer.
Quanto aos sintomas psicológicos, é comum que haja a sensação de perda de controle sobre a situação, medo intenso e sentimento de que algo negativo acontecerá a qualquer momento. Um sintoma bastante clássico é a sensação de morte iminente, isto é, o medo profundo de que algo letal está prestes a ocorrer.
Tenha atenção à duração e à intensidade
A síndrome do pânico e a ansiedade generalizada, a princípio, possuem sintomas muito semelhantes. Mas a forma como as crises se manifestam ajuda a diferenciá-las e, nesse momento, é preciso olhar para dois fatores: a duração e a intensidade.
Em geral, uma crise de pânico possui uma intensidade muito mais elevada que as fases de ansiedade, gerando descontrole parcial ou total por parte do paciente.
A duração é inversamente proporcional e, normalmente, os efeitos duram cerca de 10 minutos. Porém, é comum que alguns dos sintomas se prolonguem, demorando de horas a dias, até que sejam remitidos.
Preste atenção aos possíveis fatores desencadeantes
Quem tem um quadro conhecido como fobia, normalmente, entra em crise somente no exato momento em que é colocado diante da situação que teme. Já as crises de ansiedade, por sua vez, são desencadeadas por situações estressantes mais amplas, que trazem alguma sobrecarga emocional, mas que muitas vezes já estavam presentes a muito tempo sem que os sintomas aparecessem.
A síndrome do pânico frequentemente acontece sem causa aparente. Estar diante de situações rotineiras pode se tornar subitamente difícil, não sendo possível precisar o motivo exato dos sintomas.
Esse é um dos pontos clássicos e determinantes para determinar a ocorrência dessa questão, então é fundamental atentar-se a isso. No entanto muitas vezes é necessário ainda descartar a ocorrência de outras doenças físicas para que o diagnóstico seja confirmado.
Não abra mão de contar com profissionais
Cada organismo se manifesta de uma maneira diferente. Mesmo diante de um quadro geral, somente um médico especialista poderá afirmar se um paciente possui ou não a síndrome do pânico.
Com isso, em caso de mudanças de comportamento e dúvidas sobre os motivos que levaram a isso, é indispensável contar com profissionais. Por meio de avaliações e métodos apropriados, será possível chegar a um diagnóstico preciso, inclusive determinado a gravidade do quadro em questão e a ocorrência de doenças concomitantes, como a Agorafobia, a Distimia e a Depressão Maior.
Mais do que isso, a atenção profissional poderá determinar o tratamento adequado para cada caso, levando sempre em conta a saúde física e a psíquica.
Diante desses sintomas, há a possibilidade de que você sofra com a síndrome do pânico. Caso você apresente um quadro semelhante ao descrito, é fundamental procurar ajuda médica apropriada. Por isso, entre em contato com o CINA Psiquiatria e descubra como podemos ajudar.