Dicas para familiares e pacientes com TOC
- Tente ir abandonando, aos poucos, a idéia de controlar os pensamentos e a vontade de fazer as compulsões. O objetivo é, gradualmente, colocarmos nossos esforços em deixar os pensamentos e desejos irem e virem e evitar agir para aliviá-los. Apesar de ser muito difícil no início, cada vez que você conseguir não fazer o ritual ou ação compulsiva você estará “diminuindo a força “do TOC no seu cérebro!
- Crianças podem obedecer a certos rituais, o que é absolutamente normal. No entanto, deve chamar a atenção dos pais a intensidade e a frequência desses episódios. O limite entre normalidade e TOC é muito tênue.
- Os pais e familiares não devem colaborar com a perpetuação das manias e rituais dos filhos. Devem ajudá-los a enfrentar os pensamentos obsessivos e a lidar com a compulsão que alivia a ansiedade.
- O respeito a rituais do portador de TOC pode interferir na dinâmica da família inteira. Por isso, é importante estabelecer o diagnóstico de certeza e encaminhar a pessoa para tratamento. Ou seja, a família NÃO deve mudar a sua rotina em função do TOC!
- Esconder os sintomas por vergonha ou insegurança é compreensível, é um péssimo caminho. Quanto mais se adia o tratamento, mais grave fica a doença e maior o sofrimento para o paciente e para sua família!