Menos química e mais terapia auxiliam no tratamento da esquizofrenia.

O jornal “The New York Times”, diz que o estudo, financiado pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos, revela que o tratamento com terapia, participação familiar e menos medicamentos tiveram mais sucesso no controle da doença nos dois primeiros anos do que os pacientes que continuaram o tratamento medicamentoso.

Atualmente o principal tratamento para os cerca de 2 milhões de americanos diagnosticados com a doença é a forte dosagem de medicamentos antipsicóticos, que agem impedindo alucinações e delírios.

A pesquisa mostra que os efeitos são melhores quando os pacientes começam o tratamento logo após o primeiro estágio psicótico, fase que acontece geralmente no final da adolescência e início dos vinte e poucos anos. O indivíduo sofre a primeira ruptura com a realidade, fica com medo e intensamente desconfiado. O intervalo de tempo para o início do tratamento deve girar em torno de um ano e meio.

O estudo foi baseado em programas desenvolvidos na Austrália e em países escandinavos, que tiveram resultados satisfatórios na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

As medicações usadas no combate da doença funcionam muito bem para uma parte dos pacientes, que conseguem eliminar a psicose com poucos efeitos colaterais. Entretanto, a maioria sofre mais com reações adversas, como aumento de peso, do sono e dos distúrbios emocionais, e cerca de ¾ das pessoas deixam de tomar a medicação dentro de um ano e meio.

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