Seu filho possui TDAH? Saiba como lidar com a situação

O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma condição que normalmente começa na infância, mas muitas vezes é diagnosticada na adolescência ou idade adulta. Ela é caracterizada por sintomas como dificuldade de se concentrar em uma ou mais tarefas, irritabilidade, agressividade, excesso de impulsividade e outras alterações comportamentais.

Hoje em dia, estima-se que são três milhões de crianças e adolescentes no Brasil com esse diagnóstico, que exige atenção e os cuidados adequados por parte dos pais. É fundamental, por exemplo, não confundir a questão com ansiedade ou depressão, de modo que o tratamento seja o correto.

Veja a seguir 5 dicas importantes para que os pais lidem com o caso:

Busque ajuda profissional para lidar com a TDAH

A primeira e mais importante ação para ajudar seu filho com TDAH é procurar um psiquiatra especializado. Somente ele será capaz de, inicialmente, diagnosticar se esse é, de fato, o problema.

Muitas vezes o profissional solicitará uma bateria de testes para confirmar o diagnóstico. Somente assim será possível determinar qual é o melhor tratamento e quais são as recomendações para cada caso.

Ter esse apoio faz toda a diferença para que a condição seja manejada de maneira adequada, visando ao bem-estar e ao desenvolvimento do seu filho.

Converse com a criança sobre seus sentimentos

Os cuidados com o cotidiano devem ser mantidos para que a criança ou o adolescente se desenvolva bem, evoluindo nos estudos e nos relacionamentos com família e amigos. Nesse sentido, um dos hábitos deve ser o de manter um diálogo aberto e honesto com seu filho ou sua filha, permitindo que fale sobre seus sentimentos.

Em vez de esperar até que ocorram crises de ansiedade ou rompantes de impulsividade, vale mais a pena estimular que ela expresse suas emoções.

Isso permite o alívio dos sintomas de inquietação e, principalmente, garante que você possa acompanhar seu filho ou filha bem de perto, conhecendo melhor seu comportamento para que o descreva com maior acurácia quando procurar ajuda profissional.

Crie uma rotina bem definida

Quando uma criança com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) não possui limites ou uma rotina, os sintomas tendem a se manifestar com ainda mais intensidade. Se ela não souber como será seu dia, há chances de que ela fique ansiosa e potencialmente agressiva.

Muitas vezes o quadro pode até não ser de TDAH, mas alterações comportamentais parecidas com Hiperatividade desencadeadas pela falta de rotina apropriada.

Portanto, o melhor é criar uma rotina bem definida, com planejamento claro e regras que são relembradas constantemente. A partir disso, o comportamento tende a melhorar.

Pratique o reforço positivo

Mesmo com todos os cuidados e ações, é comum que seu filho tenha um ou outro deslize no quesito comportamento. Isso, inclusive, não tem a ver apenas com esta condição, mas com o fato de se tratar de uma criança ou adolescente.

Em vez de tentar impor autoridade, com atuação punitiva, busque fazer um reforço positivo. Valorize o que o seu filho tem de bom e estimule-o a ver as coisas de uma maneira diferente. Isso tende a oferecer resultados melhores do que o jeito autoritário, que pode desencadear crises ainda mais intensas e um distanciamento entre pais e filhos.

Tenha paciência no trato com a criança

Com o diagnóstico em mãos, é fundamental redobrar a paciência ao lidar com seu filho. Essa condição pode tornar mais difícil o desenvolvimento dele, por isso é preciso não ceder à tentação de impor castigos ou gritos em um momento em que ele perde o controle.

Em vez disso, procure dar limites e regras, mas tenha compreensão e paciência. É melhor esperar que ele se acalme para ter uma conversa mais produtiva do que entrar em um ciclo de punições e hostilidade.

Com diálogo e paciência, trata-se de uma questão que com o tempo será mais facilmente manejada.

Agindo dessa forma, é mais fácil ajudar seu filho com TDAH. Como visto, não dá para abrir mão de ter um profissional especializado do lado.

Converse com seu psiquiatra para saber se o seu filho se encaixa neste diagnóstico e para que, em caso afirmativo, ele receba o apoio adequado.

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