Amar cura?

Pesquisas de neuroimagem vincularam esses sentimentos a ativação de sistemas de recompensa no cérebro humano. Os resultados desses estudos podem ser relevantes para a gestão da dor em seres humanos, como a investigação básica em animais demonstrou que a ativação farmacológica de sistemas de recompensa pode reduzir substancialmente a dor. Com efeito, a visualização de imagens de um parceiro romântico teve recentemente demonstrada a capacidade de reduzir dor térmica experimental.

A hipótese dos pesquisadores é de que o alívio da dor evocada por visualizar imagens de um parceiro romântico estaria associada com ativações neurais em centros de processamento de recompensa.

Neste estudo de ressonância magnética funcional (RNMf), quinze indivíduos foram examinados nos primeiros nove meses de um novo relacionamento romântico. Os participantes completaram três tarefas enquanto sofriam dor térmica moderada e alta: 1) ver imagens de seu parceiro romântico, 2) a ver imagens de um conhecido igualmente atraente e familiar, e 3) uma tarefa de distração com associação de palavras que anteriormente já demonstrou reduzir a dor. Ambas tarefas com parceiros e de distração reduziram significativamente a dor auto-relatadas, embora apenas a tarefa com parceiro foi associada com a ativação de sistemas de recompensa. Maior analgesia, enquanto ocorria a visualização de imagens de um parceiro romântico foi associada com aumento da atividade em várias regiões de processamento de recompensa, incluindo o núcleo accumbens, córtex órbito-frontal lateral, amígdala, córtex pré-frontal dorsolateral e – regiões não associados com analgesia induzida por distração.

Os resultados sugerem que a ativação dos sistemas de recompensa neurais através de meios não farmacológicos podem reduzir a experiência de dor.

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